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Casais homoafetivos femininos e reprodução assistida

As técnicas de reprodução assistida são grandes aliadas de casais que, por qualquer motivo, não conseguem engravidar de forma natural. Fala-se muito sobre casais inférteis, mas a reprodução assistida também ajuda os casais homoafetivos, afinal, estes também têm o direito de constituir uma família.

Há alguns anos, a única possibilidade para casais homoafetivos que sonhavam em ter filhos era a adoção, porém com uma burocracia ainda maior do que para casais heterossexuais. Hoje, filhos biológicos já são uma realidade para esses casais.

No caso dos homens, é necessário encontrar um útero de substituição e uma doadora de óvulos, o que torna o processo mais complexo. Mas, para os casais homoafetivos femininos, o procedimento é um pouco mais simples. Quer entender como funciona? Leia as informações a seguir.

As possibilidades de reprodução assistida para casais homoafetivos femininos

No caso de casais homoafetivos femininos, o procedimento é realizado por meio de FIV (fertilização in vitro) ou IA (inseminação artificial). Em 2015, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou a gestação compartilhada, ou seja, é possível fecundar o óvulo de uma mulher com o sêmen de um doador anônimo e posteriormente implantar o embrião fecundado no útero de sua companheira. Dessa forma, as duas mulheres participam da gestação da criança.

Porém, é importante deixar claro que isso é uma possibilidade, e não uma obrigação. Caso seja necessário ou seja a preferência do casal, é possível realizar o procedimento utilizando os óvulos e o útero de uma única mulher.

Existem duas opções para os casais homoafetivos que querem ter um filho biológico: a FIV ou a IA.

Antes de definir qual é a melhor técnica para casais homoafetivos femininos que querem engravidar, é preciso ter atenção em alguns detalhes. Por exemplo, a escolha de qual das duas mulheres vai ceder os óvulos é extremamente importante. É necessário que ela tenha uma boa reserva ovariana para aumentar as chances de sucesso do procedimento. Além disso, é preciso verificar se ela possui alguma doença genética que possa prejudicar o embrião.

A idade é muito importante nesse caso, e o recomendado é que sejam utilizados os óvulos da mulher mais jovem do casal para se obterem maiores sucessos. Já para a mulher que vai engravidar a idade é menos importante. Independentemente disso, é necessário passar por exames antes de definir o papel de cada uma na gestação.

Em relação ao sêmen, o doador é totalmente anônimo, mas o casal pode definir suas preferências antes da escolha ser feita. É possível demonstrar preferências por determinadas características físicas, como cor de pele e olhos, por exemplo, até de características emocionais ou de personalidade, como hobbies e profissão. O casal define suas preferências e a clínica seleciona o doador anonimamente em seu banco de sêmen.

Fertilização in vitro

A FIV é, atualmente, a técnica mais eficaz de reprodução assistida, além de ser o procedimento indicado para casais que optam pela gestação compartilhada. Em resumo, a FIV é caracterizada pela fertilização fora do útero, ou seja, o óvulo é fecundado em laboratório e depois implantado no útero da mulher. Por isso é possível realizar a gestação compartilhada, já que o óvulo fecundado não precisa necessariamente ser da mulher que conduzirá a gravidez.

O procedimento acontece normalmente. A mulher que vai ceder os óvulos precisa passar pela indução da ovulação, por meio do uso de medicamentos hormonais e acompanhamento por ultrassonografias. Isso vai garantir que haja uma boa quantidade de óvulos de qualidade e tamanho suficiente na hora da coleta. No momento adequado é feita a aspiração folicular.

O próximo passo é a fecundação do óvulo com o sêmen de um doador anônimo. Após fecundado, o embrião é transferido para o útero da mulher que vai levar em frente a gestação.

Inseminação artificial

A inseminação artificial ou inseminação intrauterina é uma técnica em que a fecundação acontece dentro do útero da mulher. Também é necessário fazer a indução da ovulação, porém não há motivos para a coleta dos óvulos.

O sêmen escolhido é selecionado e os espermatozoides de melhor qualidade são inseridos diretamente no útero. Posteriormente, o óvulo é fecundado de forma natural e a gestação se inicia.

Este é um procedimento menos complexo que a FIV. De forma geral, a FIV apresenta maiores chances de resultados positivos, mas a inseminação artificial é também eficaz, principalmente nos casos em que a mulher não apresenta problemas de fertilidade, tem menos que 35 anos e tubas uterinas preservadas.

Porém, independentemente da técnica, não há como garantir resultados positivos. Caso não dê certo, é possível tentar novamente tanto com a inseminação artificial quanto com a FIV.

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