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Hipotireoidismo

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios suficientemente ou interrompe a produção.

A tireoide é uma pequena glândula em forma de borboleta localizada no pescoço, abaixo da laringe, responsável pela produção de hormônios importantes para controlar o metabolismo das células e funções, como a temperatura corporal, a frequência cardíaca, o funcionamento do sistema digestivo, o desenvolvimento de folículos e liberação do óvulo ou mesmo a produção dos gametas masculinos.

Uma quantidade inadequada de hormônios tireoidianos, portanto, pode resultar em diferentes complicações, incluindo infertilidade.

Também chamada tireoide hipoativa, é mais frequente em mulheres acima dos 40 anos e tende a repetir em outros membros da família. No entanto, pode ocorrer em qualquer idade e, mais raramente, em homens.

Nos estágios iniciais, nem sempre o hipotireoidismo apresenta sintomas. Geralmente é descoberto por exames de sangue de rotina. Porém, à medida que se desenvolve, causa diferentes manifestações e é fundamental procurar um médico.

Entenda o hipotireoidismo neste texto. Ele aborda as causas, os sintomas, como a produção inadequada de hormônios tireoidianos interfere na fertilidade, diagnóstico e tratamento.

Quais são as principais causas de hipotireoidismo?

A causa mais comum de hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que produz anticorpos que atacam a própria glândula, afetando a produção de hormônios. No entanto, também pode resultar de outras condições:

O hipotireoidismo pode mais raramente resultar ainda de problemas congênitos ou da deficiência de iodo.

Como o hipotireoidismo pode interferir na fertilidade?

Os hormônios tireoidianos desempenham um papel no funcionamento normal do sistema reprodutivo. A falta deles interfere diretamente no processo ovulatório, provocando problemas na ovulação e na receptividade endometrial, levando a falhas na liberação do óvulo e na implantação do embrião.

Além disso, o hipotireoidismo causado pela tireoidite de Hashimoto, quando não é tratado, aumenta o risco de aborto espontâneo repetido, parto prematuro e pré-eclâmpsia durante a gravidez.

Da mesma forma, a alteração nos níveis dos hormônios tireoidianos afeta a produção e qualidade dos gametas masculinos.

No hipotireoidismo subclínico, um tipo mais brando da doença, também pode resultar em abortos repetidos.

Quais são os sintomas de hipotireoidismo?

Os sintomas surgem com a progressão do problema e ocorrem de acordo com a gravidade hormonal. Por isso, é importante ficar atento a qualquer manifestação. Os mais comuns são:

O diagnóstico e tratamento precoces evitam a manifestação dos sintomas e a ocorrência de complicações, incluindo infertilidade.

Testes para diagnosticar o hipotireoidismo

Os hormônios tireoidianos são a triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Eles são estimulados pelo TSH, produzido pela hipófise. Dois testes são realizados para avaliar a produção dos hormônios tireoidianos: a análise dos níveis de TSH e de tiroxina (T4). Níveis de TSH acima do normal e de tiroxina abaixo indicam que há baixa produção pela tireoide.

Os resultados diagnósticos são importantes para o controle do distúrbio e para a definição da dosagem do medicamento.

Para confirmar se o hipotireoidismo foi causado pela tireoidite de Hashimoto, testes para detectar anticorpos da tireoide devem ser realizados.

Como o hipotireoidismo é tratado?

O tratamento para o hipotireoidismo é realizado pela terapia de reposição com o hormônio tireoidiano sintético. O medicamento regulariza a produção dos hormônios tireoidianos, promove o alívio dos sintomas e regula os níveis dos hormônios responsáveis pelo processo reprodutivo, restaurando a fertilidade. No entanto, é vitalício e diário, embora durante o tratamento a dosagem seja ajustada de acordo com a variação dos níveis.

Algumas reações, como palpitações e tremor, alterações no sono ou no apetite, podem ocorrer no início do tratamento. Porém, elas tendem a diminuir à medida que as dosagens são ajustadas.

Com relação à infertilidade, o hipotireoidismo, uma vez tratado e equilibrado, tende a não mais interferir na fecundação e implantação, assim como não aumentar risco de abortamento.

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