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5 curiosidades sobre a FIV

Atualmente, a fertilização in vitro (FIV) é a principal técnica de reprodução assistida. Ela é muito indicada por diversos fatores, que vão desde a possibilidade de personalizar o tratamento até suas altas taxas de sucesso. Essa é uma técnica que pode ser realizada inclusive nos casos mais graves de infertilidade.

A FIV é considerada de alta complexidade, pois conta com um número grande de etapas e procedimentos. O tratamento inicia com a estimulação ovariana, com o objetivo de obter o maior número possível de óvulos. Em seguida os folículos, bolsas que armazenam os óvulos, são coletados e os óvulos extraídos eselecionados.

Os espermatozoides também são selecionados por técnicas de preparo seminal, aplicadas às amostras de sêmen coletado por masturbação.

Após a seleção dos gametas, acontece a fecundação em laboratório. Um único espermatozoide é injetado diretamente dentro de cada óvulo pela técnica chamada ICSI. Os embriões formados são cultivados por cerca de 6 dias e em seguida transferidos para o útero materno.

Essas são as etapas da FIV, mas todo o tratamento é feito de forma individualizada, de acordo com as necessidades de cada paciente. Para saber mais, descubra algumas curiosidades sobre a técnica:

7 curiosidades sobre a FIV

1. Existe uma chance maior de ter gêmeos

Quando mais de um embrião é transferido, existe sim a chance de ocorrer mais de uma implantação, o que resulta em gestação múltipla. Porém, há uma tendência mundial de se tentar evitar essa situação em decorrência da melhora da tecnologia, medicamentos e capacitação que acabam proporcionando ótimas chances com menos embriões, quando comparados ao passado da reprodução assistida.

A transferência embrionária, última etapa da FIV, é feita com até 3embriões, de acordo com a idade da mulher na hora da coleta dos óvulos.

Quanto mais jovens e saudáveis os óvulos, maiores as chances dos embriões se implantarem e darem início à gestação. Por isso, mulheres mais jovens têm menos embriões transferidos. De acordo com a resolução 2294 do CFM, o número máximo é:

2 embriões para mulheres com até 37 anos;
3 embriões para mulheres com mais de 37 anos.

2. FIV e inseminação artificial são técnicas diferentes

Muitas pessoas confundem a fertilização in vitro com a inseminação artificial (IA), que também é conhecida como inseminação intrauterina (IIU). Ambas são técnicas de reprodução assistida e podem auxiliar casais inférteis que sonham em engravidar, mas possuem procedimentos e indicações completamente diferentes.

A IA é uma técnica de baixa complexidade, indicada apenas em casos leves de infertilidade. A mulher deve ter idealmente menos de 35 anos, além de boa saúde e fertilidade. Sua realização é feita a partir da seleção dos melhores espermatozoides, que posteriormente são depositados na cavidade uterina para que a fecundação aconteça naturalmente, nas tubas uterinas.

3. O tratamento pode ser diferente para cada pessoa/casal

A FIV conta com procedimentos complementares, que permitem a identificação e solução de diversos problemas relacionados à infertilidade. Eles são indicados de acordo com as necessidades de cada paciente ou casal, possibilitando um tratamento personalizado.

Alguns procedimentos são:

Doação de óvulos e espermatozoides;
Criopreservação de gametas e embriões;
Útero de substituição;
Teste genético pré-implantacional (PGT);
Teste de receptividade endometrial.

4. A FIV é a técnica de reprodução assistida mais eficiente

A FIV é uma técnica bastante avançada, que conta com procedimentos complexos. Além de poder ser indicada em diferentes casos de infertilidade, incluindo os mais graves, é a que possui os maiores percentuais de sucesso por ciclo de realização do tratamento.

Os percentuais da FIV são, em média 50% por ciclo, enquanto os da RSP e IA são semelhantes aos da gestação natural: entre 20% e 25%. Mas é importante entender que, independentemente da técnica utilizada, as chances de sucesso variam de acordo com as características de cada paciente.

5. O tratamento é rápido

Apesar de contar com diversas etapas, cada ciclo da FIV dura cerca de 17 dias desde a estimulação ovariana até a transferência embrionária.

Se for necessário realizar outras tentativas e o casal já possuir embriões ou óvulos congelados, basta aguardar o momento de melhor receptividade endometrial para a transferência, sem a necessidade de uma nova estimulação ovariana ou coleta de gametas femininos.

6. A FIV não é indicada apenas para casais inférteis

A FIV também pode ser indicada para pacientes que não sofrem com problemas de infertilidade, mas não possuem um parceiro do sexo oposto para gerar o embrião de forma natural. É o caso dos casais homoafetivos e dos indivíduos solteiros que desejam uma produção independente.

7. A gravidez por FIV também possui riscos

Após a transferência embrionária, não é possível interferir diretamente no processo da gravidez. Mesmo realizando a FIV, podem ocorrer problemas como falha de implantação, abortamentos, entre outros.

A diferença é que a FIV permite que esses problemas sejam minimizados, já que existem exames e procedimentos que podem ser realizados durante o processo.

Para mais informações sobre a técnica, suas etapas, indicações e procedimentos complementares, leia outro artigo sobre fertilização in vitro (FIV).

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