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Fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial (IA): quais são as diferenças?

A fertilização in vitro (FIV) e a inseminação artificial (IA) são duas técnicas de reprodução assistida muito utilizadas por casais que encontram dificuldade em engravidar naturalmente. 

Suas características e indicações são diferentes, assim como a forma que cada técnica é realizada. Enquanto a inseminação artificial é um procedimento de baixa complexidade, geralmente indicada para casos leves de infertilidade masculina, a FIV pode auxiliar mesmo os casos mais graves relacionados ao homem ou à mulher.

A definição da técnica mais adequada é feita pelo médico, após uma profunda investigação da infertilidade conjugal, ou de acordo com as regras do Conselho Federal de Medicina (CFM) para os casos de casais homoafetivos e produção independente.

Saiba mais sobre a fertilização in vitro e a inseminação artificial e conheça as diferenças entre as técnicas.

Inseminação artificial (IA)

Também conhecida como inseminação intrauterina (IIU), a inseminação artificial é uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade. Esse nível de complexidade é considerado pelo fato de a fecundação acontecer de forma natural, nas tubas uterinas.

Ela é realizada em poucas etapas, quando comparada com a FIV, e não conta com muitos procedimentos complementares. É uma possibilidade para casos bastante específicos, em situações menos graves de infertilidade e pode oferecer resultados bastante satisfatórios. Quando indicada adequadamente, as chances são de até 25% por ciclo.

Como a inseminação artificial é feita?

A inseminação artificial é feita em 3 etapas principais: estimulação ovariana, preparo seminal e inseminação.

A estimulação ovariana é um tratamento hormonal realizado em todas as técnicas de reprodução assistida. Seu objetivo é estimular o desenvolvimento de um número maior de folículos, bolsas que contém os óvulos primários, para aumentar as chances de sucesso da fecundação. 

No caso da IA, o número ideal de óvulos a ser obtido é de dois ou três, para evitar gestações gemelares.

Todo o processo da estimulação é acompanhado por ultrassonografias, identificando, dessa forma, o momento em que os folículos se encontram em um tamanho adequado para a liberação dos óvulos. Então, outro medicamento é introduzido ao tratamento para a indução da ovulação. 

A próxima etapa é a coleta de sêmen, feita por meio de masturbação. As amostras são submetidas ao preparo seminal, procedimento que possibilita a seleção dos melhores espermatozoides para a inseminação. Se for necessário, a IA pode ser realizada com sêmen de doador.

A última etapa é a inseminação, quando os espermatozoides selecionados são depositados na cavidade uterina para que possam se encontrar com os óvulos e promover a fecundação.

Quando a inseminação artificial é indicada?

Para que a IA seja indicada, a mulher deve ter idealmente no máximo 35 anos e uma boa reserva ovariana, além de órgãos reprodutores saudáveis e sem qualquer alteração. A técnica pode ser indicada para os seguintes casos:

Fertilização in vitro (FIV)

A fertilização in vitro, já popularmente conhecida como FIV, é uma técnica de alta complexidade da reprodução assistida. Além da fecundação acontecer em laboratório, existem diversos outros procedimentos que permitem solucionar até mesmo os casos mais graves de infertilidade.

Por ser a técnica mais avançada, é também a que oferece maiores taxas de sucesso, atingindo até 60% por tentativa.

Como a fertilização in vitro é feita?

A FIV é feita em cinco etapas principais. O processo também se inicia com a estimulação ovariana, que é realizada da mesma forma que na inseminação artificial. A única diferença é a dosagem hormonal, que é maior para que se possa obter o máximo possível de óvulos.

A segunda etapa é a coleta dos óvulos, feita por aspiração folicular, e a coleta dos espermatozoides pelo preparo seminal. Em casos específicos, os espermatozoides podem, ainda, ser recuperados diretamente dos testículos ou epidídimos. Também é possível utilizar óvulos, espermatozoides ou embriões de doadores anônimos.

Com os gametas devidamente coletados, preparados e selecionados, a fecundação acontece em laboratório por ICSI, injeção intracitoplasmática de espermatozoide. Esta é uma técnica bastante avançada, na qual um único espermatozoide é injetado dentro de cada óvulo, facilitando a fecundação e aumentando as chances de formação dos embriões.

Os embriões formados são cultivados em laboratório por até 6 dias e no momento mais adequado transferidos para o útero materno.

Quando necessário, o processo da FIV pode ser alterado para a utilização ou realização de técnicas e recursos existentes para analisar, identificar e solucionar outros problemas.

Quando a fertilização in vitro é indicada?

Por oferecer inúmeras possibilidades de personalização do tratamento e pelas técnicas bastante avançadas, a FIV pode ser indicada em diversas situações, como:

Para mais informações sobre o assunto, leia um artigo completo sobre a fertilização in vitro (FIV).

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