O sistema reprodutor feminino é o responsável pela produção dos hormônios sexuais e pelo processo de reprodução humana. É nele que os gametas são formados e liberados para a fecundação, dando início à gestação e ao seu desenvolvimento.
Trata-se de um sistema composto por órgãos como: vagina, ovários, tubas uterinas e útero. Cada um realiza uma função para auxiliar no caminho até a gravidez, preparando o corpo da mulher para essa grande mudança.
A vida fértil da mulher é representada pelo ciclo menstrual e por todas as alterações que ele promove em seu organismo. Nesse período, o útero é preparado para receber o embrião e desenvolver o feto. Quando não ocorre a fecundação, acontece a menstruação e todo o ciclo se repete.
O útero é um órgão essencial para a reprodução, sendo a sua principal função a acomodação do feto até o seu nascimento. Para que a gestação aconteça de maneira correta, é necessário que ele esteja saudável e em boas condições.
Algumas doenças e condições que alteram a anatomia do órgão dificultam a busca pela gravidez, podendo causar até mesmo a infertilidade feminina em algumas situações.
Na leitura do texto a seguir, saiba como o útero é formado e entenda como ele funciona para ajudar na reprodução humana.
Como o útero é formado?
O útero é um órgão muscular do sistema reprodutor feminino, constituído por uma parede espessa com três camadas de revestimento. Ele possui uma grande capacidade de se expandir, pois deve acomodar o bebê durante a gravidez. Suas três camadas são:
Morfológica e funcionalmente, o órgão é dividido em duas partes principais: o corpo (porção dilatada) e cérvice ou colo (porção mais estreita – em contato com a vagina). Ele está localizado entre a bexiga e o reto.
Qual a função do útero?
O útero atua diretamente no processo de reprodução, sendo preparado durante o ciclo menstrual para receber o embrião, promover o desenvolvimento fetal e acomodar o bebê até o seu nascimento.
Um ciclo normalmente tem duração de aproximadamente 28 dias e acontece entre uma menstruação e outra. Durante esse período, ocorrem diversas alterações hormonais no corpo da mulher.
A mulher já nasce com todos os óvulos, ou seja, não existe uma produção de gametas ao longo do tempo, mas ela passa por mudanças durante a sua vida reprodutiva para que aconteça o desenvolvimento folicular, liberando óvulos maduros para a fecundação.
Quando o espermatozoide se encontra com o óvulo, o embrião formado se direciona ao endométrio, onde se fixa e inicia a gestação. O útero se expande à medida que o feto cresce e o bebê recebe todos os nutrientes necessários até o seu nascimento.
Se a implantação embrionária acontece, é comum ocorrer um pequeno sangramento que representa a conclusão desse processo – a nidação. Já quando a fecundação não é bem- sucedida, o endométrio passa por uma descamação e é eliminado pela menstruação.
Que tipo de alterações podem afetar o útero?
Algumas alterações em funcionalidades do órgão podem afetar a fertilidade da mulher. Entre as principais doenças uterinas, encontram-se a endometriose, os miomas uterinos, a adenomiose e os pólipos endometriais.
Para que a gravidez tenha início e seja concluída de forma saudável para a mãe e o bebê, o útero deve apresentar boas condições. Essas patologias podem interferir na implantação do embrião ou no desenvolvimento da gestação, com riscos de abortos de repetição.
Dessa forma, é necessário que a mulher esteja atenta a qualquer mudança em seu corpo que possa representar riscos à sua saúde. Também é essencial manter a frequência adequada nas consultas ginecológicas.
O que é cessão temporária de útero?
Na reprodução assistida existe um procedimento que pode auxiliar diversos casais com o desejo de ter seus filhos biológicos. A cessão temporária de útero, ou barriga de aluguel, como é popularmente conhecida, é recomendada para mulheres com problemas no órgão que a impedem de prosseguir com a gestação e para casais homoafetivos masculinos ou homens solteiros em produção independente.
É regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com regras que garantem a segurança e a saúde física e emocional de todos os envolvidos. Este tipo de tratamento não envolve relação comercial e é feito no contexto da fertilização in vitro (FIV), principal técnica da medicina reprodutiva.
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