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Aborto de repetição: o que é?

Muitas mulheres passam pelo abortamento espontâneo e precisam enfrentar o sentimento de culpa e perda do bebê que estava gerando. Em alguns casos, esse processo pode gerar danos ao sistema reprodutivo e causar a infertilidade feminina, por isso deve ser acompanhado de perto por profissionais qualificados.

A gestação clínica é considerada quando pode ser vista pelo ultrassom e o saco gestacional pode ser identificado, ou quando está mais avançada e os batimentos cardíacos podem ser ouvidos durante o exame. Diversos fatores podem influenciar na interrupção da gestação, incluindo desequilíbrios hormonais, distúrbios imunológicos ou genéticos.

Em alguns casos de abortamento, não é possível definir claramente as causas do problema. Quando esse processo de perda acontece por 2 ou mais vezes consecutivas, é caracterizado o aborto de repetição. É recomendável iniciar uma investigação logo após o segundo abortamento, para identificar as possíveis causas do problema e buscar o melhor tratamento.

A seguir, saiba mais sobre o aborto de repetição, como ele ocorre e como este problema pode ser solucionado.

O que é aborto de repetição?

Quando a mulher passa por dois ou mais abortamentos consecutivos, já é considerado o aborto de repetição. Infelizmente não são todos os casos em que se encontram as causas deste problema. Na maioria das vezes, é causado por alterações cromossômicas encontradas nos óvulos, espermatozoides ou nos embriões.

O aborto de repetição causa um trauma na vida do casal e necessita de um acompanhamento adequado. Além da questão emocional envolvida no processo, é possível investigar para encontrar a origem do problema e auxiliar no tratamento.

Causas do aborto de repetição

Em alguns casos, o aborto de repetição pode ocorrer de forma natural, principalmente em mulheres com idade mais avançada e com menor qualidade dos gametas. Outros fatores também podem causar o aborto de repetição, como:

Exames de sangue, dosagem hormonal e exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal, podem ser realizados para investigar as causas do aborto de repetição. Por meio deles é possível detectar possíveis alterações no organismo que levem a essa condição.

Tratamento para o aborto de repetição

O tratamento para o aborto de repetição pode ocorrer pelo uso de medicamentos, por intervenção cirúrgica ou por reprodução assistida. Além disso, é importante o acompanhamento psicológico para auxiliar nas questões emocionais envolvidas no processo.

Em casos de diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis, deve haver o tratamento específico da infecção e o parceiro também deve ser submetido ao procedimento para evitar uma nova contaminação.

Também podem ser utilizados medicamentos hormonais para que haja um equilíbrio dos níveis de hormônios reprodutivos ou em casos de miomas uterinos e pólipos endometriais, buscando a diminuição dessas aderências.

Se mesmo após o tratamento, a mulher não consegue engravidar ou sustentar a gestação, ou em casos de abortamento causados por alterações cromossômicas, o tratamento mais indicado é pelas técnicas de reprodução assistida.

A reprodução assistida

A reprodução assistida conta com três técnicas principais em seu tratamento: a relação sexual programada (RSP), inseminação intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV). Cada uma possui uma especificidade e grau de eficiência dentro de suas características.

A FIV, é a técnica de mais alta complexidade, na qual a fecundação é realizada em laboratório. É muito indicada em casos mais graves de infertilidade ou em casos de falhas em outros procedimentos. Ela é realizada em cinco etapas principais: estimulação ovariana, punção folicular e coleta dos espermatozoides, fecundação, cultivo embrionário e transferência dos embriões.

Para casos de abortos de repetição, a FIV é a técnica mais indicada dentro da reprodução assistida. Ao realizar esse procedimento, é possível aplicar técnicas complementares que ajudam a evitar o abortamento.

O teste genético pré-implantacional (PGT) é um dos exames utilizados no processo. Ele avalia as células do embrião durante a fase de cultivo embrionário da FIV e permite a identificação de distúrbios genéticos e alterações cromossômicas. Com isso, é possível selecionar os melhores embriões para a transferência ao útero.

Outro exame complementar dentro da FIV é o teste ERA, que analisa os genes relacionados ao ciclo endometrial e identifica o momento ideal para a transferência dos embriões. Este período é conhecido como receptividade endometrial, quando o endométrio está favorável à implantação do embrião e o início do desenvolvimento do feto.

Por permitir o uso de técnicas complementares e se tratar de um procedimento em que todos as etapas são acompanhadas de perto em laboratório, a FIV é o tratamento mais adequado para mulheres que sofrem abortos de repetição. Ela possui altos índices de sucesso e pode proporcionar ao casal a realização do sonho de serem pais.

Se considera este conteúdo interessante, leia mais sobre o aborto de repetição, entenda como eles são diagnosticados e tratados de forma correta.

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