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Causas de infertilidade feminina: veja o que pode dificultar o sonho de ter filhos

Quando a infertilidade é um problema que se caracteriza pela dificuldade para engravidar por fatores relacionados à mulher, é definida como infertilidade feminina. Se o casal passa por doze meses de tentativas e não obtém um resultado positivo, é necessário investigar profundamente quais podem ser as causas dessa condição.

As causas podem estar relacionadas ao homem, à mulher ou ambos. Ainda, existem casos de infertilidade sem causa aparente (ISCA), se os exames do casal não apresentarem alterações identificáveis.

Quando existem quaisquer alterações no corpo da mulher que afetem o sistema reprodutor, ela pode encontrar dificuldades para realizar o sonho de ter filhos. Para solucionar esse problema, é necessário identificar a causa e se submeter ao tratamento mais adequado.

A seguir, saiba quais são as principais causas de infertilidade feminina:

Principais causas de infertilidade feminina

A infertilidade feminina pode ser causada por doenças, hábitos de vida, medicamentos, procedimentos cirúrgicos, entre outros fatores que afetem os órgãos reprodutores ou hormônios da mulher.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

A SOP está entre as principais causas da infertilidade feminina. Ela se caracteriza pela presença de cistos nos ovários e pela alta dosagem de testosterona no sangue. A doença afeta o funcionamento dos órgãos e pode causar anovulação, além de outros sintomas relacionados ao hiperandrogenismo.

Ademais, muitas vezes a SOP pode ser solucionada apenas por uma mudança de hábitos de vida, como a adoção de uma alimentação mais saudável e a prática moderada de exercícios. O tratamento hormonal e a reprodução assistida também são opções para diferentes situações.

Endometriose

Outra doença que preocupa muitas mulheres que desejam engravidar é a endometriose. O endométrio é o tecido de revestimento da camada interna do útero e, quando ele atinge e se acomoda em outros órgãos, pode causar sérias consequências, como a infertilidade.

Além de prejudicar o funcionamento dos órgãos nos quais as lesões se instalam, a endometriose pode causar obstruções que impedem a fecundação ou o transporte dos embriões.

Ainda, uma das possibilidades de tratamento da doença, a intervenção cirúrgica para remoção de endometriomas (endometriose ovariana), pode causar a queda na reserva ovariana.

Outras doenças

Além da SOP e da endometriose, entre as causas mais comuns de infertilidade feminina, outras doenças que afetem os hormônios ou os órgãos reprodutores também podem resultar nessa condição, como:

Infecções

Infecções no sistema reprodutor também podem prejudicar a fertilidade. As mais comuns são as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a clamídia e a gonorreia.

Além disso, elas afetam os órgãos reprodutores, prejudicam o início da gestação, podem provocar abortamentos, gestação ectópica, entre outras consequências. Além disso, as ISTs estão relacionadas ao desenvolvimento de outras doenças, como a doença inflamatória pélvica (DIP), endometrite, etc.

Tratamento oncológico

Os medicamentos e a radiação aos quais a paciente é exposta durante o tratamento oncológico podem prejudicar drasticamente a reserva ovariana, fazendo com que a mulher se torne infértil.

Isso acontece mesmo quando a doença atinge órgãos que não tenham qualquer relação com o sistema reprodutor.

Para que a paciente não fique impossibilitada de engravidar após o tratamento, caso seja sua vontade, é indicada a preservação oncológica da fertilidade. Esse procedimento consiste no congelamento de óvulos saudáveis, que podem ser utilizados futuramente em um tratamento de fertilização in vitro (FIV).

Baixa reserva ovariana

A reserva ovariana é o “estoque” de folículos que a mulher possui em determinado momento de sua vida. Os folículos são pequenas bolsas que contém um óvulo. Toda mulher nasce com milhões dessas bolsas, que promovem sua fertilidade ao longo da vida.

A cada ciclo menstrual, milhares de folículos são estimulados pelos hormônios. Em uma situação normal, um deles libera um óvulo maduro. Os folículos que foram estimulados e não liberaram o gameta feminino passam pela morte celular e são perdidos.

Dessa forma, ao longo da vida a reserva ovariana vai sofrendo quedas a cada ciclo menstrual. Por volta dos 35 anos essa queda se intensifica e a mulher apresenta mais dificuldades para engravidar, até o momento em que a reserva ovariana se esgota e acontece a menopausa.

Além da queda natural, comum a todas as mulheres a partir de determinada idade, outros fatores podem afetar a reserva ovariana precocemente, como:

Concluindo, se você busca mais informações sobre a infertilidade feminina, suas causas, sintomas e possibilidades de tratamento, leia outro artigo sobre o assunto.

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