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Histeroscopia cirúrgica: conheça melhor a técnica

A histeroscopia é uma técnica minimamente invasiva realizada com a utilização de um aparelho chamado histeroscópio: um tipo de endoscópio ótico com uma câmera incorporada, possibilitando a transmissão de imagens de alta qualidade em tempo real para um monitor.

Há dois tipos de histeroscopia, a ambulatorial e a cirúrgica. A ambulatorial tem como objetivo a investigação do sistema reprodutor feminino, diagnosticando, principalmente, patologias que podem causar infertilidade.

Já a cirúrgica proporciona o tratamento de boa parte das identificadas, em muitos casos sem necessidade de internação: diagnóstico e tratamento podem ser realizados em um mesmo procedimento.

Dessa forma, tornou mais fácil o gerenciamento de diversas condições ginecológicas.

Continue a leitura e conheça melhor essa técnica, que, apesar dos diversos benefícios, incluindo a diminuição do tempo de cirurgia e de recuperação, ainda é pouco conhecida.

Conheça melhor a histeroscopia cirúrgica e saiba como ela é feita

O tratamento realizado pela histeroscopia cirúrgica é mais eficaz quando comparado aos tradicionais. A técnica minimizou o risco de complicações e danos, comuns às abordagens cirúrgicas mais invasivas anteriormente utilizadas.

Na histeroscopia cirúrgica distinguem-se dois grandes grupos: a histeroscopia cirúrgica ambulatorial, para os casos mais simples, e a hospitalar, para os de maior complexidade.

Ou seja, algumas condições podem ser tratadas durante o procedimento diagnóstico, realizado geralmente em consultórios médicos, clínicas ginecológicas ou de reprodução assistida, enquanto outras são previamente agendadas para tratamento em ambiente hospitalar.

É importante que a paciente não esteja menstruada ou com nenhum tipo de sangramento no dia da cirurgia, o que pode dificultar a visibilidade. Mulheres grávidas ou com infecções genitais também não podem ser submetidas ao procedimento.

Para descartar ou confirmar essa possibilidade, podem ser realizados exames laboratoriais que indicam a possibilidade de gravidez e a presença de infecções, entre elas as provocadas por agentes sexualmente transmissíveis.

Além disso, a principal recomendação prévia é jejum de 8 horas, o que garante a segurança da anestesia. Podem ser prescritos antibióticos antes, evitando, assim, qualquer processo infeccioso.

A cirurgia acontece com a paciente em posição ginecológica para que o histeroscópio seja introduzido pela vagina até a cavidade uterina, iluminando o espaço operacional, enquanto a câmera transmite as imagens em tempo real ao monitor, proporcionando a visualização e o acompanhamento de todo o procedimento pelo cirurgião.

Os filamentos de fibra ótica garantem a iluminação ideal do espaço operacional. O equipamento conduz um líquido utilizado para distensão da cavidade uterina, como o soro fisiológico. O histeroscópio também possui um compartimento em que são armazenados instrumentos cirúrgicos em miniatura, entre eles tesouras, pinças e alças para corte e cauterização.

A duração varia de acordo com o procedimento realizado, no entanto a paciente é liberada algumas horas depois, sem necessidade de internação.

Apesar da recuperação ser rápida, recomenda-se pelo menos 24 horas de repouso quando é mais simples. Nos mais complexos, por outro lado, o repouso pode ser estendido por mais dias, de acordo com recomendação médica.

Podem ocorrer sangramentos leves e cólicas por alguns dias depois do procedimento, porém, são sintomas normais. O sexo deve ser evitado durante duas semanas.

Em quais casos a histeroscopia cirúrgica é indicada?

A histeroscopia diagnostica e trata doenças que interferem na fecundação, nidação (implantação do embrião) ou na manutenção da gestação, restaurando a fertilidade na maioria dos casos.

Veja abaixo as condições que podem ser tratadas pela histeroscopia cirúrgica:

Geralmente a fertilidade é restaurada após o tratamento com o uso da histeroscopia, aumentando as chances de engravidar naturalmente ou mesmo de obter a gravidez com a utilização de técnicas de reprodução assistida.

Mulheres em tratamento por FIV, por outro lado, que foram submetidas a histeroscopia cirúrgica, também apresentam melhores resultados após a correção do problema que resultava em falhas. Pode-se dizer, portanto, que a histeroscopia contribui para elevar os índices de sucesso gestacional da técnica, ao minimizar riscos de falhas e abortamento.

Quer saber mais detalhadamente sobre o funcionamento da histeroscopia cirúrgica? Toque aqui!

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