Uma condição ginecológica muito comum em mulheres com idade reprodutiva é o desenvolvimento de miomas uterinos. São caracterizados por tumores benignos formados a partir de células do miométrio, camada de revestimento intermediário do útero.
Assim, os miomas podem ser classificados de três diferentes formas, sendo: submucosos, intramurais e subserosos. Essa classificação é feita de acordo com a localização e o tamanho dos tumores encontrados.
Nesse contexto, encontramos o mioma submucoso, localizado dentro da cavidade uterina e frequentemente associado a casos de infertilidade feminina. Podem causar, ainda, alguns sintomas que afetam a qualidade de vida da mulher.
Nem sempre os miomas causam alterações na fertilidade, mas, na maior parte das vezes, mulheres que desejam engravidar devem passar pelo tratamento para auxiliar nesse processo.
Uma das possibilidades para pacientes com mioma submucoso é a miomectomia com histeroscopia cirúrgica, procedimento minimamente invasivo que auxilia no tratamento dessa patologia.
A seguir, saiba mais sobre o mioma submucoso e entenda como a histeroscopia cirúrgica pode auxiliar nestes casos.
Os miomas uterinos são tumores benignos formados no útero, que interferem na qualidade de vida da mulher devido aos sintomas apresentados.
Podem ser classificados em:
Por surgirem de maneiras diferentes, os miomas devem ser avaliados e tratados de forma singular. Isso acontece porque a localização em regiões distintas do útero requer procedimentos específicos em cada situação.
Os miomas podem ser tratados com o uso de medicamentos, que atuam para diminuir seu tamanho e controlar os sintomas da doença. Quando isso não é possível, o médico pode recomendar a intervenção cirúrgica.
A miomectomia é a cirurgia realizada para a retirada dos miomas uterinos, indicada quando a mulher sofre com a intensidade dos sintomas da doença, incluindo infertilidade. Pode ser recomendada quando outros medicamentos não são bem-sucedidos ou se a mulher desejar engravidar.
Trata-se de um procedimento eficiente e minimamente invasivo, com rápida recuperação pós cirúrgica. A mulher deve manter um repouso inicial, evitando qualquer tipo de esforço após a realização da cirurgia.
Existem três formas de realizar esse tipo procedimento, sendo eles:
Existe ainda a possibilidade de utilizar a embolização da artéria uterina, inserindo substâncias que causam a obstrução do fluxo sanguíneo e provocam a redução dos miomas – técnica não segura se ainda há o desejo gestacional. Quando os sintomas apresentados são muito graves, pode ser necessária a retirada total do útero, denominada histerectomia.
Em casos em que após a remoção dos miomas submucosos a mulher não consegue engravidar naturalmente o tratamento de reprodução assistida aumenta as chances, sendo recomendada a técnica de fertilização in vitro (FIV).
A histeroscopia cirúrgica para a retirada do mioma submucoso, é um procedimento minimamente invasivo, que evita danos ao útero.
Certamente, é indicado em diversas condições ginecológicas, sendo muito eficiente na maior parte das vezes. Feito com a paciente em posição ginecológica, o histeroscópio é introduzido na vagina até a cavidade uterina.
Esse método não é indicado em outros casos de miomas, pois a localização será diferente. O tratamento dessa patologia é feito de maneira individualizada para atender às necessidades de cada paciente.
A histeroscopia cirúrgica raramente oferece complicações ou danos ao útero. É comum que a mulher apresente pequenas manchas avermelhadas ou sangramento leve, acompanhados de cólicas abdominais.
Ademais, outros tipos de miomas, devem ser avaliados e retirados por meio de procedimentos diferentes, também muito eficientes quando aplicados da maneira correta.
Em conclusão, se você tem alguma dúvida sobre essa patologia, leia mais sobre os miomas uterinos e conheça detalhes dessa doença, que afeta tantas mulheres em idade reprodutiva atualmente.
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