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Miomas: como é o tratamento para tentantes?

Mais comum do que se imagina, a infertilidade afeta milhões de mulheres no mundo todo. Na fase fértil, muitas doenças podem causar alterações no funcionamento normal do sistema reprodutor. Miomas uterinos, endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e pólipos endometriais, por exemplo, estão entre as mais comuns.

Embora nem todos os tipos de miomas afetem a capacidade de a mulher engravidar, as chances podem ser maiores de acordo com o local de crescimento. No entanto, eles têm tratamento na maioria dos casos, principalmente quando diagnosticados precocemente.

Se você está tentando engravidar leia até o final este texto. Ele explica o porquê de os miomas causarem infertilidade e qual o melhor tratamento para aumentar as chances de gravidez.

O que são miomas?

Miomas uterinos são tumores não cancerígenos, que desenvolvem a partir da multiplicação de uma única célula do miométrio, camada intermediária e muscular do útero formada por células musculares lisas.

Ainda que a etiologia dos miomas permaneça desconhecida, diferentes estudos apontam fatores que podem estimular esse desenvolvimento, entre eles a ação do estrogênio, um dos principais hormônios femininos: a doença está, inclusive, entre as que são consideradas estrogênio-dependentes.

A incidência também é mais alta em mulheres negras, nas que possuem parentes de primeiro grau com a doença, como mãe ou irmãs, nas que menstruaram precocemente e nas obesas.

Até aproximadamente 70% das mulheres podem ter miomas durante a fase reprodutiva. É possível desenvolver um ou múltiplos. Eles possuem tamanhos variados, com poucos milímetros, que podem retroceder naturalmente, ou massas mais volumosas, que podem levar a alterações na anatomia uterina, por exemplo.

Embora sejam tumores benignos, provocam a ocorrência de sintomas que comprometem a qualidade de vida das mulheres portadoras. Essas manifestações, entretanto, assim como as alterações na fertilidade, estão relacionados ao local de crescimento.

Os miomas podem desenvolver nas três diferentes camadas uterinas: endométrio, que reveste internamente o órgão, na qual o embrião implanta (nidação), miométrio, a camada muscular intermediária, responsável pelas contrações na hora do parto e perimétrio, a camada serosa exterior.

Existem três tipos, classificados de acordo com a localização. Outros critérios também são considerados para determinar os riscos que eles podem provocar na fertilidade: dimensão, quantidade e a comunicação entre as diferentes camadas uterinas.

Os miomas que desenvolvem no endométrio são chamados submucosos. São o tipo menos comum, no entanto, o que mais causa alterações na fertilidade, como no ciclo endometrial, por exemplo, provocando um deslocamento na janela de implantação, período de maior receptividade endometrial, fundamental para a implantação do embrião ser bem-sucedida: resulta em falhas e abortamento.

Se crescerem próximos às tubas uterinas, por outro lado, podem provocar obstrução, dificultando ou impedindo a fecundação.

Além disso, miomas submucosos que se estendem para o interior do útero são chamados intracavitários e podem causar complicações na gravidez, incluindo descolamento da placenta, placenta prévia (quando se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo uterino), RCIU (condição em que o bebê não atinge o peso normal durante a gestação), trabalho de parto prematuro, taxa aumentada de cesariana e hemorragia pós-parto.

Quando os miomas crescem no miométrio, são chamados intramurais. Eles podem ter diferentes tamanhos, de poucos milímetros a vários centímetros. Em tamanhos maiores tendem a causar distorção na anatomia uterina, dificultando, dessa forma, o desenvolvimento da gravidez.

Já os subserosos são os que crescem na camada serosa externa, o perimétrio. Como o espaço para o desenvolvimento é maior, eles podem atingir grandes dimensões, aumentando muito o volume uterino e causando a compressão de órgãos próximos, como a bexiga. Porém, apesar do tamanho, esse tipo de mioma não interfere na fertilidade.

Miomas submucosos e intramurais tendem, ainda, a provocar sintomas: aumento do fluxo e cólicas severas durante o período menstrual, sangramento entre os períodos e dor durante a relação sexual (dispareunia). Enquanto os subserosos podem levar ao aumento da frequência urinária.

Ainda que os miomas possam causar infertilidade, eles têm tratamento em boa parte dos casos, aumentando as chances de gravidez. Entre as opções, para as tentantes, estão as técnicas de reprodução assistida.

Tratamento para a mulher que está tentando engravidar

Quando os miomas causam infertilidade e a mulher está tentando engravidar existem duas formas de tratamento, cirurgia e fertilização in vitro (FIV):

Por outro lado, se não houver sintomas ou infertilidade, os miomas devem ser apenas observados ou, quando há sintomas e a mulher não desejar engravidar, são administrados medicamentos hormonais, que os aliviam, ao mesmo tempo que promovem a redução.

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