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O que é gravidez ectópica?

Para que a gravidez aconteça, a mulher deve se encontrar saudável e com bom funcionamento dos sistemas envolvidos. Da mesma forma, o homem deve apresentar bons parâmetros de fertilidade para facilitar o processo de reprodução.

Trata-se de um processo complexo que depende de diversas situações para acontecer com sucesso. Existem algumas doenças e alterações no corpo que podem interferir, causando infertilidade masculina e feminina.

Um dos problemas encontrados por algumas mulheres é a gravidez ectópica, que acontece quando o óvulo fecundado se implanta fora do útero. Normalmente, esse tipo de gravidez acontece nas tubas uterinas.

Essa condição pode causar riscos à saúde e à vida da mulher, gerando complicações mais graves quando não tratada de forma adequada. Essa gestação não possui futuro, pois o feto pode se desenvolver apenas no útero.

Dessa forma, a mulher deve procurar auxílio médico para ser orientada e tratada o quanto antes, a fim de evitar consequências graves. Quando existe a possibilidade de infertilidade após essa adversidade, é possível optar pela reprodução assistida para buscar a gravidez de forma saudável.

Neste texto, saiba o que é a gravidez ectópica, entenda como ela se desenvolve e qual a sua relação com a infertilidade feminina.

O que é gravidez ectópica?

Normalmente, a fecundação do óvulo pelo espermatozoide acontece nas tubas uterinas e o embrião formado é direcionado ao útero, onde se fixa no endométrio para iniciar o desenvolvimento do feto.

Na gravidez ectópica, o gameta fecundado se implanta em outras regiões que não o útero, impossibilitando o desenvolvimento fetal.

Quando as tubas uterinas se encontram estreitadas ou parcialmente bloqueadas, o óvulo fecundado pode não conseguir chegar até o útero, fazendo com que aconteça a gravidez ectópica. Nesses casos, a gravidez tem início em tecidos fora do útero, geralmente nas trompas.

Esse tipo de gestação pode permanecer durante algumas semanas, porém, o embrião não pode se desenvolver totalmente, já que fora do útero não existe o suporte e o fornecimento de sangue necessários.

Quando ocorre o rompimento da gravidez ectópica, pode haver um grave sangramento que traz riscos de vida para a mulher. Quanto mais tempo a gestação permanecer, mais tardia é a sua ruptura e mais grave a perda de sangue.

Por esse motivo, é necessário que a mulher faça um acompanhamento médico e trate o problema o quanto antes. Quando tratada antes do seu rompimento, raramente pode oferecer riscos à sua vida.

Quais as causas mais comuns da gravidez ectópica?

A gravidez ectópica acontece quando existe algum problema após a fecundação, durante o transporte do embrião formado até o útero ou no processo de implantação no endométrio.

Quando o óvulo fecundado não percorre todo o caminho, ele pode se alojar em outras regiões do corpo, dando início à gravidez ectópica. Comumente essa implantação acontece em uma das trompas, mas pode também acontecer no ovário, no colo do útero, na cavidade abdominal, entre outros.

Entre as principais causas, está o bloqueio parcial das tubas, que acaba interrompendo a passagem do óvulo fertilizado. Esses danos nas trompas podem ocorrer por diversos motivos, entre eles:

Além disso, outras questões podem interferir no desenvolvimento da gestação, causando essa condição, como: fatores hormonais, anomalias genéticas e defeitos congênitos.

Quais os fatores de risco da gravidez ectópica?

Pelo fato de as tubas uterinas possuírem papel muito importante nesse processo, a sua inflamação, infecção ou qualquer outro tipo de dano podem ser um fator de risco para o desenvolvimento de uma gravidez ectópica.

Existem ainda outros fatores de risco que podem contribuir para esta condição, sendo os mais comuns: idade avançada, histórico de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), uso inadequado do DIU (dispositivo intrauterino), falhas na laqueadura das trompas, gravidez ectópica anterior e endometriose.

Todas as mulheres em idade reprodutiva possuem o risco de desenvolver esse tipo de problema, mas é comum que esses aspectos contribuam para aumentar as chances de acontecer.

Qual a relação da gravidez ectópica com a infertilidade?

O tratamento para a gravidez ectópica deve ser feito o mais rápido possível para evitar o rompimento e as complicações que pode gerar para a saúde e até para a vida da mulher. Quando em um desenvolvimento mais avançado, o feto e a placenta devem ser retirados por meio de uma cirurgia.

Durante o procedimento cirúrgico, são retirados o embrião ou feto, a placenta ou o tecido que dará origem à placenta, além da parte da tuba danificada. Dessa forma, é possível que essa restauração permita que a fertilidade da mulher não seja afetada.

Em casos mais graves, quando boa parte das trompas é danificada, é necessária uma intervenção cirúrgica mais invasiva, muitas vezes com a retirada total do órgão.

É possível que, após a gravidez ectópica, a mulher encontre dificuldades para engravidar devido aos danos provocados em órgãos do sistema reprodutivo essenciais ao processo de reprodução.

Quando isso acontece, ela pode optar pelo tratamento na reprodução assistida, que conta com técnicas de alta eficiência na medicina reprodutiva.

Como a reprodução assistida pode auxiliar em casos de gravidez ectópica?

Existem casos em que a mulher enfrenta a infertilidade após o tratamento contra a gravidez ectópica. Dessa forma, é possível alcançar a gravidez por meio da reprodução assistida.

São três as técnicas principais: a relação sexual programada (RSP), a inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV). Entre elas, a mais indicada nesses casos é a FIV, pois a fecundação acontece em laboratório e os embriões são posteriormente transferidos ao útero da paciente, assim, as tubas uterinas não possuem nenhuma função nesse processo.

Cada caso, entretanto, é avaliado de forma individual, pois o tratamento é feito buscando maiores chances de sucesso.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre esse assunto, deixe um comentário para que possamos esclarecê-la.

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