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Óvulo e folículo: veja as diferenças e sua importância na fertilidade

A reprodução humana é um assunto muito complexo, que envolve diversos aspectos para que aconteça de maneira correta e saudável. Por esse motivo, diferentes dúvidas podem surgir ao longo da vida reprodutiva.

É comum que o casal procure saber mais sobre essa questão quando encontra dificuldades para engravidar. A infertilidade masculina ou feminina devem ser consideradas após 12 meses de tentativas frustradas, sem o uso de métodos contraceptivos.

Para que a gestação ocorra, alguns processos precisam acontecer corretamente, desde a formação e liberação dos gametas até a fecundação e o início do desenvolvimento do feto.

A mulher já nasce com uma certa quantidade de folículos, que diminuem ao longo de sua vida reprodutiva até se esgotarem. Durante os ciclos menstruais, eles se desenvolvem, amadurecem e liberam os óvulos, que são fecundados pelos espermatozoides.

Além disso, outros aspectos são levados em consideração para a fertilidade, sendo necessário o corpo saudável, com o funcionamento correto do sistema reprodutor, para concluir os processos e realizar a manutenção da gravidez.

Neste texto, saiba a diferença entre óvulo e folículo e entenda a importância desse material biológico para a fertilidade da mulher.

O que é folículo?

O folículo é uma unidade do sistema reprodutivo da mulher, localizado nos ovários e que contém o óvulo revestido por camada de células. Ele permite o ambiente adequado para que o óvulo realize a maturação, liberando-o posteriormente, quando estiver maduro.

O primeiro dia de menstruação representa o início do ciclo menstrual e da fase pré-ovulatória ou folicular. Nesse momento, começa a produção do hormônio folículo-estimulante (FSH), o principal envolvido no recrutamento e desenvolvimento folicular.

Após o estímulo do FSH, os folículos se desenvolvem e iniciam a produção do estrogênio, outro hormônio importante na fertilidade da mulher. Depois de uma média de 7 dias do início do ciclo, os folículos começam a se degenerar e apenas um continua crescendo e nutrindo o óvulo.

Os níveis de estrogênio no corpo também são responsáveis por aumentar a produção do hormônio luteinizante (LH), que auxilia no amadurecimento total do óvulo e no rompimento do folículo, fazendo com que ele seja liberado.

O crescimento e desenvolvimento folicular podem ser acompanhados por meio de ultrassonografias pélvicas, exame bem completo e pouco invasivo, que permite a visualização de estruturas internas na região pélvica.

 

O que é óvulo?

O óvulo é a célula sexual feminina, armazenada no folículo e liberada após a sua maturação para a fusão com o espermatozoide, iniciando o processo de reprodução.

Quando o gameta masculino penetra o feminino, ocorre a formação do zigoto. Após uma divisão celular, tem origem o embrião, que se dirige ao útero para se fixar no endométrio e iniciar o desenvolvimento fetal.

Após todo o desenvolvimento do folículo durante o ciclo menstrual, o óvulo é liberado quando completa a sua maturação. Esse processo é denominado ovulação e o gameta feminino é encaminhado até as tubas uterinas, onde ocorre a fecundação.

Os óvulos não são produzidos ao longo da vida, apenas maturados. Desde o desenvolvimento fetal, a mulher já possui essa quantidade de folículos determinada. Durante a vida reprodutiva, ela libera esses gametas na ovulação e não existe reposição desse material.

A tendência é que esse número tenha uma queda mais acentuada com o avançar da idade, principalmente a partir dos 35 anos. Quando ela atinge os 45 anos aproximadamente, é comum que a menopausa esteja próxima ou já ocorra, período em que a ovulação cessa completamente.

Qual a relação deles com a fertilidade da mulher?

A reprodução é um processo que envolve muitas etapas, todas devem ocorrer de maneira correta para que a gestação se inicie de forma saudável.

Algumas alterações no desenvolvimento dos folículos e na liberação dos óvulos podem acarretar em complicações para alcançar a gravidez. Elas geralmente são causadas por desequilíbrios hormonais, inflamações, infecções e obstruções em estruturas essenciais nesse processo.

Entre as causas mais comuns de infertilidade na mulher, encontram-se as disfunções na ovulação. Essa condição pode ser ocasionada por alterações hormonais, doenças como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou condições como a falência ovariana precoce (FOP).

Além disso, esse material biológico perde qualidade e quantidade de maneira natural com o passar do tempo. A reserva ovariana diminui ao longo da vida, dificultando o alcance da gravidez com o avançar da idade da mulher.

Mulheres que enfrentam esse tipo de problema podem procurar a medicina reprodutiva para realizarem o sonho de engravidar. Existe um procedimento comum a todas as técnicas de reprodução assistida, que atua para solucionar essas questões: a estimulação ovariana.

Esse procedimento é feito com medicamentos hormonais muito semelhantes aos produzidos pelo corpo. São usados para estimular o desenvolvimento de mais folículos e aumentar a liberação dos óvulos disponíveis para a fecundação.

Se você se interessa por esse assunto, leia mais sobre a infertilidade feminina e conheça outras possíveis causas do problema.

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