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SOP: conheça os tratamentos

Você já ouviu falar da síndrome dos ovários policísticos (SOP)? Essa doença endócrina é uma das principais causas de infertilidade feminina, pois altera a produção de hormônios pelo corpo da mulher, impedindo muitas vezes que ocorra a ovulação.

O nome da síndrome é uma referência a outro sintoma da doença, que é o desenvolvimento de múltiplos cistos nos ovários, também devido à disfunção hormonal.

A infertilidade, porém, não é o único problema trazido pela SOP. A doença pode causar também outros sintomas, capazes de afetar a autoestima e a qualidade de vida da mulher, como a presença de pelos no rosto e outros lugares do corpo incomuns ao corpo feminino, acne, seborreia e queda de cabelo. Além disso, a síndrome é frequentemente acompanhada de obesidade.

Existem algumas terapêuticas recomendadas para tratar o problema, desde mudanças no estilo de vida até técnicas de reprodução assistida. Neste artigo vamos falar mais sobre a SOP e quais são as suas opções de tratamento. Continue a leitura para saber mais.

Quais são as características da SOP?

A SOP está presente em 6% a 10% das mulheres em idade reprodutiva, e nem sempre é fácil identificá-la, sobretudo na adolescência, quando muitos sintomas são característicos da faixa etária. O diagnóstico da doença é baseado nos seguintes fatores (é preciso preencher 2 de 3 dos fatores citados):

Quais exames devem ser solicitados?

A suspeita de SOP pode surgir pela queixa de infertilidade pela paciente e observação de sintomas clínicos, como ciclos menstruais irregulares (normalmente mais longos) e sinais de hiperandrogenismo, bem como a obesidade ou sobrepeso, presente em até 70% das mulheres com a síndrome.

Com base nessa suspeita, o médico poderá pedir exames como:

Quais as formas de tratamento?

A SOP pode ser tratada de algumas formas, e o tratamento de escolha dependerá de alguns fatores, como o desejo da mulher de engravidar e os sintomas que ela apresenta. Veja abaixo as formas de tratamento mais utilizadas.

Perda de peso

Promover mudanças no estilo de vida, como a prática regular de uma atividade física e a manutenção de uma dieta balanceada, é uma das primeiras orientações às pacientes com SOP, principalmente àquelas que apresentam também obesidade. A perda de peso pode ajudar a restabelecer a periodicidade nos ciclos menstruais e a ovulação, aumentando as chances de uma gravidez natural.

Tratamento medicamentoso

Um tratamento frequentemente recomendado para regular os níveis de hormônios das pacientes com SOP e diminuir os sintomas de hiperandrogenismo é o uso de anticoncepcionais orais. No entanto, essa não é uma opção para mulheres que queiram engravidar.

Outra opção de tratamento medicamentoso são as drogas insulinossensibilizantes. A mais comum delas é a metformina, que ajuda a diminuir a produção dos hormônios masculinos e regular os ciclos ovulatórios.

Técnicas de reprodução assistida

Caso a paciente não tenha tido sucesso com outros tipos de tratamento e tenha o desejo de engravidar, a recomendação médica pode ser a de utilizar técnicas de reprodução assistida. Tanto as técnicas mais simples, como a relação sexual programada (RSP), quanto a mais complexa delas, a fertilização in vitro (FIV), começam com um tratamento de estimulação ovariana.

Nessa fase, a mulher administra medicamentos à base de hormônios, por via oral ou injetáveis, para estimular o ovário a completar o processo ovulatório, invariavelmente produzindo mais de um óvulo no mesmo ciclo. Esse processo é acompanhado pelo médico por meio de ultrassonografias periódicas e, se necessário, a medicação é ajustada para atingir o resultado desejado.

Quando os óvulos estão do estágio de desenvolvimento ideal, a paciente administra um hormônio diferente, que terá por função desencadear a ovulação. A partir desse momento, as técnicas têm procedimentos diferentes.

Na RSP, o casal é orientado a ter relações sexuais no momento adequado para conseguir a gravidez. Já na FIV, é agendado um procedimento para a retirada dos óvulos da mulher.

No mesmo dia, o parceiro vai até o laboratório para colher o sêmen e, com os gametas masculinos e femininos em mãos, profissionais altamente especializados realizam a fertilização. Os embriões resultantes permanecem alguns dias em cultivo no ambiente laboratorial para só depois serem transferidos para o útero da mulher.

A indicação da melhor técnica de reprodução assistida será feita pelo médico após uma análise criteriosa do casal, pois a opção mais adequada depende também de outras questões. Entre elas estão a idade da mulher e se há outros fatores de infertilidade feminina ou masculina envolvidos.

Para saber mais sobre a SOP, suas características e tratamentos, toque aqui.

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