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Ultrassom na reprodução assistida: conheça melhor a importância da técnica

O ultrassom é um exame muito completo, de baixa complexidade e não invasivo, utilizado no mundo inteiro para diversos fins. Pode ser usado em quase todas as áreas da medicina. Na investigação de doenças, no auxílio de tratamentos e no acompanhamento de qualquer tipo de desenvolvimento na parte interna do corpo.

Esse exame tem um papel fundamental no processo de reprodução, tanto natural quanto na reprodução assistida. Além de ser utilizado para investigar causas de infertilidade feminina e masculina, é muito solicitado durante as técnicas do tratamento.

A realização do ultrassom permite a visualização de estruturas internas do corpo. Por meio de ondas sonoras, o transdutor transmite imagens para uma tela em tempo real. Assim, é possível analisar alterações, diagnosticar doenças e auxiliar nos tratamentos.

Na reprodução assistida, o exame pode ser feito logo no início do tratamento para investigar as possíveis causas da dificuldade para engravidar. Posteriormente, pode ser utilizado nos procedimentos para avaliar condições dos gametas e acompanhar o desenvolvimento da gestação.

A seguir, entenda com mais detalhes sobre a realização do ultrassom e saiba como ele pode ser aproveitado no contexto da reprodução assistida.

Como funciona o ultrassom?

O ultrassom é realizado por meio de um instrumento denominado transdutor, que, ao entrar em contato com o corpo, transmite ondas sonoras e capta imagens de estruturas internas.

Com ele é possível observar os órgãos em tempo real e avaliar suas condições, buscando encontrar alterações ou doenças que possam prejudicar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.

A ultrassonografia pélvica pode ser realizada por duas técnicas: a transvaginal e a suprapúbica. Na transvaginal, o aparelho coberto por um gel condutor é introduzido pela vagina e foca na região a ser avaliada.

Já a suprapúbica é feita pelo abdome, onde o aparelho desliza com o gel condutor e é movido com uma leve pressão para obter as imagens necessárias. Para uma melhor realização do exame, ele deve ser feito com a bexiga cheia.

Além disso, existe também um tipo especial de técnica denominada ultrassom com Doppler, no qual são medidos a direção e a velocidade das células do sangue enquanto elas se movimentam pelos vasos.

Como o ultrassom é realizado na reprodução assistida?

O ultrassom pode ser utilizado em diferentes contextos da reprodução, tanto natural quanto na reprodução assistida:

O ultrassom na investigação da infertilidade

O exame pode ser feito para investigar tanto a infertilidade masculina, quanto a feminina, pois permite a visualização de estruturas internas do corpo e a avaliação de órgãos essenciais para a reprodução.

Nesse contexto, pode ser feita em conjunto com outros exames para aumentar a precisão dos resultados, dentre eles: testes hormonais, ressonância magnética, espermograma, etc.

Para as mulheres é indicada a ultrassonografia pélvica transvaginal, que possibilita a visualização dos ovários e a contagem dos folículos antrais para determinar se ela possui boa reserva ovariana.

Esta técnica permite ainda a análise da ovulação e o diagnóstico de doenças que alteram o útero ou outras estruturas do sistema reprodutor feminino, como a endometriose, os miomas uterinos, os pólipos endometriais, a adenomiose, entre outras.

Já na investigação da infertilidade masculina, recomenda-se o ultrassom testicular, que identifica doenças como a varicocele, cistos ou tumores que possam afetar o sistema reprodutor e a produção ou transporte dos espermatozoides.

O ultrassom na reprodução assistida

A reprodução assistida possui três técnicas principais: a relação sexual programada (RSP), a inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV). A RSP e a IA são consideradas de baixa complexidade e são realizados procedimentos que auxiliem na fecundação natural nas tubas uterinas

Já a FIV é um método mais complexo, que utiliza a micromanipulação dos gametas para promover a fecundação em laboratório. Desta forma, é uma técnica mais eficiente em casos mais graves e seu acompanhamento pode ser feito mais de perto.

As três técnicas utilizam um procedimento denominado estimulação ovariana, em que são administrados medicamentos hormonais para promover o desenvolvimento de um maior número de folículos, obtendo assim mais óvulos para a fecundação.

Ademais, essa etapa da reprodução é acompanhada pelo ultrassom, que permite a visualização dos ovários identificando o momento de maturação dos gametas, assim como as modificações do endométrio se preparando para receber o embrião. Com isso, é possível prosseguir com o tratamento dentro de cada técnica a ser realizada.

Além disso, o ultrassom pode ser utilizado durante a gestação, seja natural ou pela reprodução assistida. É o exame que permite a visualização das estruturas internas do corpo, auxilia no acompanhamento do feto, identificando o seu desenvolvimento e crescimento durante a gravidez.

Por ser um exame de fácil acesso e de simples realização, é muito utilizado em diferentes situações.

Se você se interessou por este assunto, leia também sobre a ultrassonografia pélvica e saiba mais detalhes do procedimento.

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