A ultrassonografia é um exame muito versátil que pode ser utilizado em diversas situações, com diferentes finalidades. Também conhecida como ecografia e ultrassom, trata-se de um exame de imagem realizado para diagnosticar alterações e doenças.
Ela avalia em tempo real órgãos e tecidos do corpo e pode ser feita também com Doppler, para observar o fluxo sanguíneo de determinada região. É um procedimento simples, realizado de forma rápida e sem nenhum tipo de restrição. Quando necessário, o médico pode fazer mais de um exame sem a necessidade de esperar um tempo entre um e outro.
Em alguns casos, pode ser necessário encher a bexiga ou tomar medicamentos que eliminem os gases, para facilitar a visualização dos órgãos a serem analisados.
A ultrassonografia pode ser utilizada para diversos fins como: investigar dores abdominais, diagnosticar a acompanhar o desenvolvimento da gravidez, visualizar estruturas dos músculos, tendões e articulações e para visualizar outras estruturas do corpo.
Uma situação em que a ultrassonografia é muito utilizada é na área ginecológica. O exame é muito útil principalmente para mulheres que desejam engravidar. Pode ser feito para investigar a quantidade de folículos antrais e auxiliar no processo de reprodução, principalmente em casos de investigação das causas de infertilidade feminina.
A seguir, saiba como a ultrassonografia é utilizada na contagem de folículos antrais e como ela pode ajudar a mulher na busca pela gravidez.
A ultrassonografia é um exame diagnóstico, feito de forma simples em clínicas, laboratórios ou hospitais após indicação médica. Com o paciente deitado, utiliza-se uma camada fina de gel na pele, com o transdutor posicionado de forma a deslizar pela região e ser avaliada.
O exame não provoca dor ou desconforto e o paciente pode ir embora logo após a sua realização. Existem diversas finalidades para a ultrassonografia e ela pode ser feita para auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças e alterações no corpo.
Entre os principais tipos de ultrassonografia, estão:
Por ser um exame completo, que permite uma boa visualização dos órgãos e suas possíveis alterações, o procedimento é muito utilizado na medicina, independente da área em que será realizado. Outro motivo para a sua ocorrência é a facilidade da realização, que permite um conforto maior ao paciente e não gera danos ou desconforto.
Com o diagnóstico precoce de algumas doenças, é possível avaliar e determinar o tratamento mais adequado em cada situação. Este fator pode ser de extrema importância, evitando maiores danos ou qualquer tipo de sequela.
Os folículos antrais são estruturas em que os óvulos estão contidos. Com o seu desenvolvimento e maturação, os óvulos são liberados para o processo de reprodução, para que possam ser fecundados pelo espermatozoide.
Quando a mulher nasce, ela já possui toda a quantidade de folículos que utilizará durante a vida. Com o tempo, a cada ciclo menstrual, esse número diminui, independente do uso da pílula anticoncepcional. A perda e consumo dos óvulos acontece por morte celular e é um processo que não pode ser evitado com uso de medicamentos.
A quantidade de folículos que a mulher possui é chamada de reserva ovariana, e demonstra a capacidade de alcançar a gravidez. Por isso, é importante avaliar este número, principalmente em mulheres com idade mais avançada, em que a perda desses folículos vai ficando mais acentuada.
Um dos exames mais utilizados para avaliar estruturas do sistema reprodutor feminino é a ultrassonografia pélvica. Além de diagnosticar diversas condições, ela é realizada para avaliar a reserva ovariana da mulher.
Esse processo é importante principalmente para mulheres que encontram dificuldades para engravidar. Um dos fatores que influenciam na fertilidade da mulher é a quantidade e qualidade dos folículos antrais e consequentemente de seus óvulos.
O exame é feito entre o segundo e quinto dia de fluxo menstrual da mulher e são avaliados os folículos encontrados nos dois ovários. Todos aqueles que medem entre 2 e 10 mm de diâmetro são contabilizados. A soma dos folículos representa a classificação da reserva ovariana, sendo que um resultado igual ou menor do que 4 indica baixa reserva.
O exame é indicado muitas vezes para mulheres que passam pela investigação de causas da infertilidade e que passam por tratamentos de reprodução assistida. Na maioria das vezes, mulheres com idade acima de 35 anos, encontram mais dificuldade para engravidar e possuem mais riscos de desenvolver anomalias ou problemas durante a gestação.
Isso acontece porque, com o tempo, a quantidade e qualidade da reserva ovariana diminuem, o que dificulta o processo de reprodução. Mulheres com este problema podem procurar ajuda na reprodução assistida, que conta com diversas técnicas avançadas para auxiliar casais com sinais de infertilidade.
As principais técnicas encontradas são: a relação sexual programada (RSP), a inseminação intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV). São procedimentos diferentes, cada um com a sua complexidade, feitos para atender diversos casos de problemas de fertilidade.
Um processo em comum a todas as técnicas é a estimulação ovariana, feita com o uso de medicamentos para promover o desenvolvimento de um número maior de folículos. A ultrassonografia é utilizada nesses casos para avaliar a resposta do organismo da mulher à esse processo de estimulação.
Quando a avaliação indica uma reserva ovariana baixa, existem recursos na FIV capazes de auxiliar, uma vez que é possível que a mulher não obtenha um número considerável de folículos mesmo após a estimulação. Já em casos de um número alto na contagem dos folículos (acima de 10), a orientação sobre as dosagens hormonais utilizadas é mais facilitada.
Se este conteúdo foi útil para você, não deixe de ler também sobre a ultrassonografia pélvica e entenda em quais outras situações ela pode ser utilizada.
Deixe o seu comentário: