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Espermograma: conheça o exame de investigação da fertilidade masculina

A infertilidade é uma doença que atinge casais em todo o mundo, quando não há uma gravidez bem sucedida após 12 meses de tentativas regulares sem o uso de métodos contraceptivos. Ela pode ser apresentada tanto por fatores masculinos quanto femininos.

Historicamente, os problemas de fecundação foram sempre atribuídos às mulheres. Talvez por este motivo, hoje em dia ainda existe certa dificuldade em se informar sobre a infertilidade masculina.

Ao apresentar dificuldades para obter a gravidez, o casal deve procurar um auxílio médico para que ambos passem por exames que possam diagnosticar a causa.

Existem técnicas de reprodução assistida que podem resolver problemas de infertilidade feminina e masculina e fazer com que o casal alcance a tão desejada gestação.

Alguns exames são essenciais nesse processo para identificar a causa da dificuldade em engravidar. No que se trata de infertilidade masculina, o espermograma é um dos principais exames no âmbito da reprodução assistida.

Neste texto, você saberá mais sobre o exame e como ele pode auxiliar na investigação de infertilidade masculina:

O que é o espermograma?

O espermograma é um exame que tem por objetivo possibilitar uma avaliação da qualidade e quantidade dos espermatozoides no homem. Avalia o funcionamento dos testículos e a integridade dos epidídimos, pequeno ducto que coleta e armazena os espermatozoides produzidos pelos testículos.

É geralmente solicitado em situações de investigação de infertilidade no casal e em algumas situações pós-cirurgia de vasectomia, a fim de avaliar o funcionamento dos testículos. Além disso, pode ser indicado para homens que apresentam algum sinal genético, físico ou imunológico que possa se relacionar com a infertilidade.

Com este exame é possível avaliar a capacidade reprodutiva do homem e encontrar o melhor tratamento para cada alteração encontrada nos pacientes.

Como o espermograma é realizado?

A coleta do sêmen é feita em laboratório por meio da masturbação. É importante que o paciente não faça o uso de lubrificantes para que não haja interferência no exame. O laboratório fornece um recipiente próprio para que o material coletado seja armazenado adequadamente e enviado para análise.

Alguns aspectos são importantes na análise do espermograma para identificar as causas da infertilidade masculina, dentre eles, a motilidade, que é a capacidade de movimentação dos espermatozoides, a morfologia que representa as características físicas deles, além da concentração dos gametas na amostra.

Em relação às condições físicas analisadas macroscopicamente, a olho nu, são avaliadas características como o volume, viscosidade, liquefação, coloração e pH.

Geralmente, são pedidos dois exames com intervalo de 15 dias para que seja feita uma comparação entre os resultados. Em caso de diferenças exorbitantes no resultado, um terceiro exame pode ser pedido.

Antes da realização do espermograma, é indicado que o paciente fique de 5 a 7 dias sem relações sexuais e sem masturbação, para que não haja ejaculação. Não existe nenhuma contraindicação do exame, podendo ser realizado por qualquer homem em idade reprodutiva e após a sua realização, o paciente pode voltar à sua rotina normal.

Diagnóstico do exame

Após a avaliação do espermograma, é possível identificar alguns problemas nos gametas masculinos que podem causar a infertilidade, dentre eles:

O espermograma na reprodução assistida

Existem dois métodos de reprodução assistida indicados após diagnosticar problemas de infertilidade pelo espermograma: a inseminação intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV).

Também conhecida como inseminação artificial (IA), a inseminação intrauterina é uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade na qual a fecundação ocorre no corpo da mulher, nas tubas uterinas.

É indicada nesses casos para pacientes que apresentem pequenas alterações na morfologia e motilidade dos espermatozoides, ou ainda em casos de dificuldades de ereção ou ejaculação.

Já a fertilização in vitro é uma técnica mais complexa e diferentemente da IIU, a fecundação é completamente realizada em laboratório.

Devido a sua maior complexidade e altas taxas de sucesso, a FIV é mais indicada em casos mais graves como a azoospermia obstrutiva, a oligozoospermia severa (< 5 milhões/ml) e a baixa motilidade mesmo após o processo de capacitação dos espermatozoides.

O método mais utilizado é a FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), pois ele possibilita a recuperação dos espermatozoides.

Além disso, são selecionados os melhores gametas para a fecundação e são injetados diretamente nos óvulos, o que aumenta as chances de sucesso.

O quanto antes o espermograma for realizado e analisado, melhor para o casal. Com o diagnóstico do problema causador da infertilidade masculina, é possível escolher a melhor forma de tratamento e a melhor técnica de reprodução assistida para auxiliar o casal na busca pela gravidez.

Informações complementares sobre o espermograma você encontra na leitura do texto aqui em nosso blog.

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