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hCG e fertilidade

A fertilidade é um aspecto complexo do corpo humano que necessita de diferentes ações do organismo para funcionar bem. Homens e mulheres podem sofrer alterações capazes de causar a infertilidade masculina e feminina.

Nesse sentido, existem algumas situações a serem observadas ao avaliar as condições reprodutivas do ser humano. O bom funcionamento do sistema endócrino é uma delas, pois os hormônios possuem papel fundamental no processo de reprodução.

Uma das principais atuações hormonais é na produção e liberação dos gametas, que realizam a fecundação nas tubas uterinas para dar início à gestação. O ciclo menstrual envolve um conjunto de mudanças no organismo da mulher, preparando-a para receber o possível embrião, motivadas pela ação dos hormônios.

Um dos hormônios que se relaciona com a fertilidade da mulher e participa das alterações promovidas durante o ciclo é o hCG (gonadotrofina coriônica humana). Ele é produzido pelo embrião e pela placenta e auxilia muito na manutenção da gravidez em seu período inicial.

A seguir, conheça em mais detalhes o hCG, entenda a sua função durante o ciclo menstrual e a sua importância para mulheres que desejam engravidar.

O que é hCG?

O hCG é um hormônio produzido pelo embrião após a fecundação e posteriormente pela placenta para promover a manutenção da gravidez. Por esse motivo, é o principal marcador utilizado em testes de gravidez para confirmar ou descartar essa possibilidade, uma vez que é encontrado em níveis maiores no corpo quando o resultado é positivo.

Qual o papel do hCG no ciclo menstrual? 

O ciclo menstrual é um processo complexo que envolve diferentes hormônios, sendo o hCG um deles. Um ciclo regular dura cerca de 28 dias, podendo apresentar intervalos maiores ou menores.

Ele acontece em três fases, sendo a primeira a folicular, que acontece para que os folículos se desenvolvam, após a liberação do LH (hormônio luteinizante) e do FSH (hormônio folículo estimulante).

Com o amadurecimento folicular, o ovário libera uma quantidade maior de estrogênio preparando o tecido endometrial para uma possível gravidez. O endométrio, camada de revestimento interno do útero, aumenta sua espessura para que o embrião se fixe e inicie a gravidez.

Na fase ovulatória, os níveis hormonais continuam aumentando e, por volta do 14º dia, o óvulo mais maduro é liberado e direcionado às tubas uterinas, onde acontece a fecundação.

Os gametas femininos podem sobreviver entre 24 e 36 horas antes de se encontrarem com os espermatozoides. Enquanto os gametas masculinos podem permanecer por até 5 dias no organismo da mulher.

Por volta dos 12 dias finais do ciclo acontece a fase lútea, quando o folículo se transforma em corpo-lúteo e começa a secretar progesterona. Dessa forma, acontece o espessamento final do tecido endometrial e, quando o embrião formado chega ao útero, a implantação embrionária.

O hCG é produzido pelo embrião inicial para que o corpo-lúteo não se degenere. Ele estimula a produção de estrogênio e progesterona para promover a manutenção da gravidez.

Enquanto esses hormônios são produzidos, a produção do LH e do FSH são inibidas, impedindo que os folículos se desenvolvam e ocorra nova ovulação durante o período gestacional.

Se a fecundação não acontecer, o corpo lúteo degenera e os níveis hormonais no organismo caem. O revestimento do útero é eliminado durante a menstruação e um novo ciclo é iniciado.

Qual a relação do hCG com a gravidez?

O hCG possui papel fundamental durante a gravidez, pois auxilia o corpo lúteo a sobreviver após a sua liberação pelos ovários, garantindo, assim, o preparo final do endométrio para o recebimento do embrião.

Auxilia ainda o blastocisto, fase de desenvolvimento ideal do embrião, durante a implantação embrionária. Quando a placenta é formada, também produz hCG.

Os níveis desse hormônio no início da gestação podem aumentar de forma mais rápida, sendo detectados nos primeiros dias em exames de sangue. Alguns exames de urina também podem identificar esse aumento, confirmando a gravidez.

Como o hCG é utilizado na reprodução assistida?

Na reprodução assistida existe um procedimento realizado em todas as técnicas: a estimulação ovariana. Ela é feita com o uso de medicamentos hormonais muito semelhantes aos produzidos pelo corpo.

Em métodos menos complexos como a relação sexual programada (RSP) e a inseminação artificial, a dosagem utilizada é menor. Isso porque, nesses casos a necessidade de óvulos é menor, uma vez que a fecundação acontece naturalmente no útero.

Já em técnicas de alta complexidade, como a fertilização in vitro (FIV), o estímulo aos folículos é maior para obter mais gametas ao final do procedimento. A fertilização é feita por micromanipulação de gametas em laboratório e somente embriões selecionados são transferidos ao útero para iniciar a gestação.

O hCG é um dos hormônios utilizados durante a estimulação ovariana para a indução da ovulação, pois auxilia nesse processo. 

O ciclo menstrual é muito importante para entender o processo de reprodução. Saiba como calcular o período fértil e aumentar as chances de gravidez.

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