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O que esperar da primeira consulta com o especialista em reprodução humana assistida?

Casais que estão tentando engravidar e não conseguiram após um ano de relações sexuais sem proteção, geralmente sofrem com infertilidade.

Na maioria dos casos, é exatamente a incapacidade em conceber, que motiva a procura por um especialista em reprodução assistida. No entanto, alguns sinais que indicam alterações nos sistemas reprodutores feminino e masculino, podem contribuir para detectar o problema precocemente, aumentando ainda mais as chances de obter a gravidez.

Alguns, por exemplo, são comuns a várias condições que podem levar à infertilidade feminina. Incluindo irregularidades menstruais, como ciclos mais longos do que o normal, períodos menstruais com maior ou menor quantidade de fluxo ou ausência, sangramento entre os períodos, cólicas severas, dor durante as relações sexuais e corrimento vaginal anormal.

Os homens, por outro lado, tendem geralmente a não apresentar sintomas. No entanto, dor e sensibilidade nos testículos, assimetria testicular, secreção peniana, dor ao ejacular e problemas na função sexual, como a dificuldade em ter ou manter a ereção (disfunção erétil) e ejaculação precoce, estão entre os que podem ser observados.

Continue a leitura e entenda quando procurar um especialista em reprodução humana, o que esperar da primeira consulta e quais os tratamentos indicados para os problemas de fertilidade.

Quando procurar um especialista em reprodução humana e o que esperar da primeira consulta?

Antes de procurar um especialista em reprodução assistida, quando há a manifestação de dois ou mais sintomas indicativos de alterações na fertilidade é importante consultar um ginecologista ou um urologista, de acordo com cada caso, que irão confirmar a suspeita inicialmente.

O especialista em reprodução humana deve ser procurado nos casos em que a suspeita é confirmada.

Na primeira consulta é realizada a avaliação do histórico clínico do casal, com a observação de possíveis doenças que podem resultar em infertilidade, incluindo as hereditárias.

Independentemente de o casal ter realizado exames anteriores, alguns podem ser repetidos para confirmar o resultado e outros, mais especializados, solicitados.

Inicialmente, por exemplo, geralmente dois exames são realizados para avaliar a fertilidade de mulheres e homens: a avaliação da reserva ovariana, que possibilita determinar a quantidade e a qualidade dos óvulos e, nos homens, o espermograma, exame que avalia a qualidade do sêmen e dos espermatozoides, como concentração, motilidade e morfologia.

Na primeira consulta é feito também o acolhimento do casal, com a escuta de seus desejos e anseios e a expectativa que têm em ser pais biológicos. É a partir dessa avaliação e dos resultados apontados pelos exames, que o tratamento é indicado.

Individualização do tratamento

O tratamento é individualizado de acordo com as necessidades e perfil de cada casal. Não apenas terapêuticas, mas também psicológicas. As alternativas são apresentadas e decididas em conjunto com os pacientes.

Assim, é possível definir com segurança a técnica mais adequada, garantindo maiores chances de a gravidez ser bem-sucedida. Ao mesmo tempo que reduz o estresse e transtornos emocionais como ansiedade e depressão, geralmente comuns no decorrer do tratamento, que necessita de diferentes etapas até a gravidez ser obtida. Ou seja, pode durar algum tempo.

Principais técnicas de reprodução assistida e indicação de cada uma

As três principais técnicas de reprodução assistida são a relação sexual programada (RSP) e a inseminação intrauterina (IIU), de baixa complexidade, e a fertilização in vitro (FIV), de alta complexidade.

Nas técnicas de baixa complexidade a fecundação ocorre naturalmente, nas tubas uterinas. O processo é conhecido como in vivo. Enquanto na FIV, acontece em laboratório, in vitro.

Relação sexual programada (RSP): conhecida ainda como coito programado, na RSP o objetivo é programar o período mais fértil para intensificar a relação sexual aumentando as chances de gravidez. É indicada para mulheres com até 35 anos com infertilidade provocada por problemas de ovulação, endometriose nos estágios iniciais ou se o diagnóstico for de infertilidade sem causa aparente (ISCA). Como a fecundação ocorre naturalmente, as tubas uterinas também devem estar saudáveis.

Inseminação artificial (IA): também chamada inseminação intrauterina (IIU) é igualmente adequada para mulheres como até 35 anos e as tubas uterinas saudáveis e indicada para o tratamento das mesmas condições.

Porém, a IA possibilita ainda o tratamento se os espermatozoides tiverem pequenas alterações na forma (morfologia) e no movimento (motilidade), pois eles são capacitados pelo preparo seminal. Ou quando há problemas na função sexual.

Na técnica, durante o período fértil, os espermatozoides selecionados são inseridos em um cateter e depositados no útero para que ocorra a fecundação.

Fertilização in vitro (FIV): é o tratamento mais adequado para mulheres acima de 36 anos, com níveis mais baixos de reserva ovariana, com obstruções nas tubas uterinas ou nos casos em que infertilidade é provocada por fatores graves, femininos e masculinos.

Todas as técnicas aumentam as chances de gravidez. Os percentuais variam de acordo com a complexidade dos procedimentos e com as características dos pacientes.

Nas técnicas de baixa complexidade, são os mesmos proporcionados pela gestação natural: entre 20% e 25%. Enquanto na FIV são, em média, em torno de 50%.

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