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Ovodoação: quando você pode utilizar a técnica

A ovodoação é uma técnica muito importante dentro da reprodução assistida e pode ser utilizada em diferentes situações. Além de ser usada por casais com problemas de infertilidade feminina, ela pode ser indicada para os casais homoafetivos masculinos ou homens que buscam a produção independente.

Os óvulos são doados para as clínicas de reprodução assistida e muitas pessoas podem ser beneficiadas com o procedimento. Existem regras determinadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que orientam as medidas a serem tomadas a fim de preservar as doadoras e os receptores.

O procedimento é considerado um método complementar à fertilização in vitro (FIV), a mais avançada técnica de reprodução assistida. Saiba mais sobre a ovodoação e quando ela pode ser utilizada.

O que é ovodoação?

A ovodoação é a doação de óvulos, os gametas femininos, por mulheres saudáveis e com idade até 37 anos. Ela possibilita a pessoas com problemas para alcançar a gravidez com óvulos próprios a realizar o sonho de terem filhos.

Existem algumas regras que regularizam a situação e permitem que o procedimento seja feito com segurança para todos os envolvidos. Assim, é possível que as mulheres com os requisitos necessários sejam doadoras anônimas ou até o parentesco de 4º grau de um dos parceiros do casal (a doação sempre do parente do cônjuge, impedindo a consanguinidade).

O CFM determina que a doação não pode ser feita com fins lucrativos e deve acontecer de maneira espontânea e voluntária. Além disso, as mulheres que pretendem doar devem estar na faixa de idade até 37 anos, pois, em idade superior, sua reserva ovariana é menor e de menor qualidade.

A identidade das doadoras e das receptoras é mantida em sigilo e elas não possuem qualquer contato ou ligação. Atualmente, o CFM permite também a doação de óvulos por mulheres com parentesco de até 4º grau.

A escolha do material utilizado pela receptora é feita com base em dados que a clínica mantém de todo o material genético armazenado. Podem ser escolhidos óvulos de pessoas com características fenotípicas definidas por quem os receberá.

Quem pode recorrer à ovodoação?

Grande parte dos problemas de infertilidade feminina é resultado de alterações na ovulação. Essa condição pode ocorrer por diversos motivos, como doenças e desequilíbrios hormonais que interferem no ciclo menstrual.

A ovodoação pode ser indicada para mulheres com estas questões consequentes de situações como a menopausa precoce, o funcionamento incorreto dos ovários, as doenças genéticas, o tratamento para o câncer, entre outras.

Além disso, a técnica também pode ser um recurso para casais homoafetivos masculinos que buscam a reprodução assistida e por homens que buscam a produção independente para realizar o sonho de ter um filho.

Como ocorre a ovodoação?

Inicialmente, a doadora passa por exames de investigação para avaliar a qualidade de sua reserva ovariana e comprovar que se encontra em condições saudáveis. A ovodoação pode acontecer de forma voluntária ou compartilhada.

O modo compartilhado de doação de óvulos acontece quando as mulheres passam pelo tratamento de reprodução assistida ao mesmo tempo. A doadora cede parte de seus óvulos e a receptora paga parte do tratamento.

Já a doação voluntária acontece quando a doadora possui óvulos criopreservados que não serão utilizados e, em vez de descartá-los, ela opta por deixá-los disponíveis para outra família. Ela também pode procurar uma clínica para esse fim especificamente, mesmo não tendo óvulos congelados.

O procedimento tem início com a estimulação ovariana, que utiliza medicamentos hormonais para estimular o desenvolvimento de um maior número de folículos, obtendo assim, mais óvulos para o tratamento.

Essa etapa é avaliada por ultrassonografias que permitem a visualização da cavidade uterina, podendo identificar o melhor momento para a indução da ovulação. Posteriormente os gametas são coletados e armazenados para o uso na FIV, seja no mesmo momento ou em ciclo posterior.

Quando não são utilizados no mesmo ciclo, os óvulos são congelados. No momento adequado, são fecundados em laboratório e posteriormente os embriões formados são transferidos ao útero.

Quais técnicas de reprodução assistida podem utilizar a ovodoação?

A ovodoação é feita somente em uma técnica de reprodução assistida: a FIV. Por ser o método de maior complexidade e com procedimentos mais avançados, ela permite a micromanipulação dos gametas.

Após a coleta do líquido folicular e preparo dos óvulos, a fecundação é feita em laboratório com os gametas (óvulos e espermatozoides) previamente selecionados. Os embriões formados permanecem em ambiente adequado até que se desenvolvam por alguns dias.

A transferência embrionária é a última etapa da FIV e é realizada quando a mulher possui boa receptividade endometrial. Isso se deve ao fato de que a implantação no endométrio acontece de forma natural e depende de boas condições do útero.

Após a fixação do embrião no endométrio, inicia-se a gestação e o desenvolvimento do feto no útero. Para evitar riscos de abortamentos e complicações durante a gravidez, o material genético utilizado pode ser avaliado e selecionado em laboratório por meio da técnica complementar à FIV – teste genético pré-implantacional.

A FIV é uma técnica com altas taxas de sucesso e a ovodoação possui índices de gravidez semelhantes aos de um processo realizado com óvulos próprios.

Se você se interessa por esse assunto, leia mais sobre a ovodoação e conheça detalhes do procedimento.

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