É comum que as pessoas confundam os termos sêmen, esperma e espermatozoides. Em alguns casos, não sabem diferenciá-los e acabam não entendendo o seu real significado.
Para compreender as etapas da reprodução e alguns procedimentos realizados na reprodução assistida, é essencial que se tenha conhecimento desses termos para uma melhor compreensão das técnicas. Todas elas utilizam este tipo de linguagem.
Sêmen e esperma, por exemplo, possuem o mesmo significado e as duas denominações são consideradas corretas.
Um dos principais exames na investigação da infertilidade masculina é o espermograma, que avalia as condições do sêmen e dos gametas masculinos. É um procedimento muito utilizado na reprodução assistida e na avaliação em geral da saúde do homem.
A seguir, conheça o significado dos termos: sêmen, esperma e espermatozoide e entenda a diferença entre eles.
É muito comum que as pessoas confundam alguns termos relacionados à reprodução e isso pode acabar interferindo no entendimento sobre o assunto. Existem algumas palavras sinonímicas que podem ser utilizadas para representar o mesmo termo.
É o caso das palavras sêmen e esperma, que apresentam o mesmo significado, sendo o material que carrega os espermatozoides e os leva até as tubas uterinas, onde ocorre a fecundação.
O sêmen é composto por espermatozoides, líquido seminal e secreção prostática. Esses componentes, que são produzidos em lugares diferentes no trato genital — como na vesícula seminal, na próstata e nos testículos —, se encontram na uretra e saem do corpo pela ejaculação.
A função do esperma é nutrir e proteger os gametas masculinos, assim como promover a chegada deles até as tubas uterinas, onde se encontram com os óvulos e realizam a fecundação.
Comumente, as pessoas confundem o significado de esperma e espermatozoides. Como descrito anteriormente, o esperma é sinônimo de sêmen — e não de espermatozoides.
Os espermatozoides são as células reprodutivas dos homens, também chamados de gametas masculinos. São pequenas células, móveis e alongadas, produzidas nos testículos.
Sua produção acontece por um processo denominado espermatogênese, que tem início na puberdade e acontece durante toda a vida do homem. Ele é formado por cabeça, corpo (ou peça intermediária) e cauda e carrega todo o material genético masculino.
Após a sua produção nos testículos, esses gametas demoram um tempo até amadurecerem e se encontrarem prontos para a reprodução. Durante este período, eles migram e ficam armazenados no epidídimo até que a sua maturação seja completa.
Os espermatozoides são transportados pelo sêmen após a ejaculação e são levados até as tubas uterinas. Lá eles encontram os óvulos e promovem a fecundação, dando origem ao zigoto. Após este processo, inicia-se uma divisão celular e os embriões formados são transportados até o útero, onde se fixam nas paredes do endométrio e dão início ao desenvolvimento fetal.
A reprodução assistida possui técnicas muito eficientes para auxiliar casais com problemas de infertilidade ou pessoas com dificuldades de terem filhos biológicos. São três métodos principais: a relação sexual programada (RSP), a inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV).
Para que seja possível compreender o funcionamento desses procedimentos, é necessário conhecer os principais termos utilizados. Inicialmente, deve-se conhecer os óvulos e os espermatozoides, que são os gametas responsáveis pela fecundação, o início da gravidez.
Entender a diferença entre sêmen e espermatozoides também é importante para compreender os processos realizados na medicina reprodutiva. Os métodos escolhidos são diferentes e podem variar de acordo com a situação do casal, por isso eles devem se atentar a cada possibilidade de tratamento.
Ao procurar auxílio médico para engravidar, o casal passa por uma investigação detalhada sobre a sua saúde reprodutiva. São realizados exames de sangue e laboratoriais para identificar problemas na fertilidade, sendo possível direcionar melhor a forma de tratamento.
Para analisar o sistema reprodutor feminino, as pacientes podem passar por ultrassonografias, ressonância magnética, videolaparoscopia, entre outros. Um dos principais exames para avaliar as condições dos gametas masculinos é o espermograma.
Os resultados possibilitam a indicação da técnica mais adequada para cada caso. A RSP e IA são técnicas de baixa complexidade, pois preveem a fecundação de forma natural, nas tubas uterinas. Por isso, são indicadas para fatores de infertilidade mais leves. A RSP é adequada particularmente apenas quando há problemas femininos, enquanto a IA atende ambos os casos.
Já a FIV, de maior complexidade, prevê a fecundação em laboratório, por isso é indicadas quando há fatores de maior gravidade.
Conhecer os termos principais relacionados à reprodução ajuda na compreensão do resultado dos exames. Existem algumas alterações no sêmen e nos espermatozoides que representam diagnósticos diferentes e, portanto, recebem tratamentos diferenciados.
Após os resultados diagnósticos, os médicos conversam com o casal para apresentar todas as possibilidades dentro da reprodução assistida, além dos métodos complementares à FIV, quando for caso, capazes de aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Para compreender melhor o assunto, leia mais sobre o espermograma e saiba como o exame é realizado na reprodução assistida.
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