A fecundação é uma das primeiras etapas de todo o processo de uma gestação. Durante o ciclo menstrual a mulher passa pela ovulação, que é a liberação de um óvulo que sai dos ovários e segue para as tubas uterinas.
Neste momento, se houver uma relação sexual com espermatozoides saudáveis chegando até as tubas, a fecundação pode acontecer. Se acontece, inicia-se o desenvolvimento do embrião.
Esta é uma ideia geral de como a fecundação acontece de forma natural, mas ela também pode ser manipulada pela reprodução assistida. Independentemente do método, algumas condições precisam existir para que esse processo aconteça.
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Para que a fecundação aconteça, somente uma coisa é necessária: que um espermatozoide saudável penetre um óvulo saudável.
Porém, para chegar até o momento em que os gametas masculinos e femininos se encontram, há um caminho um pouco mais complexo e vários processos precisam acontecer.
Primeiramente, a mulher precisa passar pelo ciclo menstrual com as dosagens adequadas de hormônios, para que haja a ovulação. Além disso, uma boa reserva ovariana é necessária.
Pensando na fecundação natural, a mulher precisa ter suas tubas uterinas em condições ideais, sem nenhuma obstrução ou alterações anatômicas.
O homem também precisa ter níveis hormonais adequados e os testículos em condições ideais para que os espermatozoides sejam produzidos.
Por fim, os gametas precisam se encontrar e o espermatozoide deve penetrar o óvulo para que a fecundação aconteça.
Só há uma maneira da fecundação acontecer, que é a penetração do óvulo pelo espermatozoide. A diferença na fecundação natural e na fertilização in vitro (FIV) é o contexto em que isso acontece, e o processo que ocorre até o encontro dos gametas.
Um detalhe interessante é que a FIV é a única forma da fecundação acontecer fora do corpo da mulher. Quando se realiza a relação sexual programada ou a inseminação artificial, o processo é o mesmo de uma gestação natural.
A fecundação natural se dá dentro do corpo da mulher. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ela acontece nas tubas uterinas, não no útero.
Tudo começa com a ovulação, quando os ovários liberam um óvulo maduro e este é transportado para as tubas uterinas. Ele sobrevive ali por um período que dura entre 24 e 36 horas.
Se o óvulo é penetrado por um espermatozoide durante esse período, a fecundação acontece.
Como o espermatozoide sobrevive por aproximadamente três a cinco dias dentro do corpo da mulher, é possível que haja fecundação mesmo que a relação sexual tenha acontecido antes da ovulação.
A principal característica da FIV é o fato de a fecundação acontecer em laboratório. Nesse caso também é necessário que a mulher ovule e que o homem produza espermatozoides, para que eles sejam coletados e manipulados para a formação de um embrião.
Uma vantagem da técnica é que ela permite a fecundação mesmo quando há algum problema em relação aos gametas. Como o processo acontece fora do corpo, é possível utilizar óvulos e espermatozoides doados por outros pacientes se houver essa necessidade.
A FIV consiste em 5 etapas:
Para a fecundação acontecer, os gametas são coletados e selecionados, para que apenas os de melhor qualidade sejam utilizados.
Existem dois tipos de FIV: a tradicional e a ICSI. A tradicional não é muito indicada atualmente, mas consiste em colocar os óvulos e os espermatozoides em uma placa de cultivo sob as condições ideais e esperar que a fecundação aconteça.
Hoje o método mais utilizado é a ICSI, sigla para injeção intracitoplasmática de espermatozoide. Ela é realizada com a injeção de um único espermatozoide dentro de cada óvulo, aumentando as chances de a fecundação acontecer.
Agora que você já sabe como a fecundação acontece, conheça mais algumas curiosidades interessantes sobre esse processo:
Essas são algumas curiosidades sobre a fecundação, e as diferenças entre a gestação natural e a FIV. Para informações mais detalhadas, leia nosso conteúdo sobre a fertilização in vitro.
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